O vice-líder do governo Lula na Câmara Federal é o 4º deputado federal de Mato Grosso a ser selecionado como um dos 100 parlamentares mais influentes em 29 anos de realização da lista
Pela primeira vez, o vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), apareceu na lista “Cabeças” do Congresso Nacional, seleção feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgada nesta sexta-feira (29). O deputado governista foi o único da bancada de Mato Grosso em Brasília a figurar na lista.
A última vez que um deputado federal do estado havia sido escolhido para fazer parte da lista foi em 2018. O deputado emedebista, que está em seu segundo mandato, também é o mais jovem mato-grossense a estar na pesquisa.
Além disso, desde 1994, ano em que começou a ser realizada a seleção, apenas três deputados federais de MT haviam aparecido entre as 100 parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades utilizadas como critério do júri do DIAP.
Nesta edição, 71 deputados e 29 senadores ficaram entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso Nacional. Desses, 69% pertencem à base de sustentação do governo e 31% à oposição.
A escolha dos parlamentares mais influentes de 2023, neste 1º ano da 57ª Legislatura, foi impactada por 3 vetores: alternância do poder na Presidência da República, reeleição dos presidentes das casas legislativas e formação de federações partidárias.
Para essa pesquisa, são levadas em consideração os atributos que caracterizam o parlamentar como protagonista do processo legislativo, que é pode ser entendido não apenas como os procedimentos formais de elaboração, apresentação e deliberação de leis no âmbito do Poder Legislativo, pois ele precede e extrapola essas fases da tomada de decisão no rito de tramitação do Congresso para alcançar a influência da sociedade, das organizações e dos demais poderes interessados na formulação e conclusão das negociações que antecedem a institucionalização das leis.
Além disso, se destacam a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando a repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar papel e contexto para desempenhá-lo.