Em conversa com o ministro Renan Filho desde o semestre passado, o vice-líder do governo deu início às tratativas sobre importantes obras em estradas do estado de MT
Em conversa com o ministro dos transportes Renan Filho desde junho deste ano, o vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Emanuel Pinheiro Neto deu o pontapé para que algumas das demandas mais urgentes do estado de Mato Grosso no que diz respeito à infraestrutura enfim fossem encaminhadas, inclusive as obras da Rodovia dos Imigrantes, importante corredor logístico que passa pelo perímetro urbano de Cuiabá, iniciando no Distrito Industrial, e vai até o Trevo do Lagarto, em Várzea Grande.
“Me coloco sempre à disposição, enquanto vice-líder do governo, para levar essas importantes pautas de Mato Grosso, como é a duplicação da Rodovia dos Imigrantes, que beneficia não só a mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande, mas também é um reforço para a infraestrutura rodoviária, dando um apoio logístico às grandes indústrias e ao setor produtivo que estão na região ou que precisam de fácil acesso a essa importante estrada para transportar suas mercadorias”, ressaltou Emanuelzinho.
O trecho faz parte da BR 163, rodovia que liga a região Sul do país à região Norte – a estrada começa no Rio Grande do Sul e termina no Pará, cortando inteiramente os estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso -, e tem 28 km os quais está prevista a duplicação desde o projeto original assumido pela concessionária Rota Oeste, em 2014, entretanto, não foi realizado na época.
Agora, com a rodovia sob concessão da Nova Rota Oeste, controlada pelo governo do estado de Mato Grosso, há tentativas de que o projeto seja modificado, sendo realizado no lugar da duplicação da Rodovia dos Imigrantes, o Contorno Rodoviário Norte – Rodoanel, que não passaria pela principal rota de escoamento da produção industrial e agropecuária do estado.
Da mesma forma, esse desvio também não contemplaria os anseios e expectativas da população da Baixada Cuiabana e da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, que há muito tempo tem sofrido com o intenso fluxo de veículos pesados, acidentes fatais na região e trânsito causado pelo grande volume de acessos neste trecho urbano.
De acordo com Emanuelzinho, não há motivos para que a duplicação da Rodovia dos Imigrantes não seja feita, a não ser por disputas políticas. “Nesta área temos o maior número de empresas do estado, é uma estrada que está sufocada com o tráfego intenso por ser a mais rota mais utilizada pelos produtores de Mato Grosso, o povo que habita aqui próximo e transita por aqui espera que essa obra seja feita há anos. Além de tudo isso, agora ainda vamos ter o Terminal Ferroviário na região, portanto, precisamos que essa obra seja feita neste trecho e, agora mais do que nunca, temos todos os motivos plausíveis para que ela seja realizada. Não há razão aceitável para que se construa um contorno para que se desvie o tráfego desta região”, complementou.
Atualmente, o vice-líder do governo na Câmara Federal tem articulado junto ao Ministério dos Transportes, à ANTT e ao DNIT para que a obra da Rodovia dos Imigrantes seja priorizada em detrimento do Rodoanel que, segundo ele, não traz benefícios para o estado. A movimentação é que o projeto seja executado e, além da duplicação dos 28 km da Rodovia dos Imigrantes, o outras obras para viabilizar o trânsito no local sejam incluídas, como a construção das vias marginais de acesso à BR 163, pontes, viadutos, entroncamentos, trevos, passagens urbanas, trincheiras e passagens de nível.